A estratégia do Lille com clubes externos em 2021

O amistoso em si será rapidamente esquecido; a vitória do LOSC por 2 a 1 contra o Mouscron será marcada pela operação do proprietário do clube de Lille. Uma hora antes do início da partida, Gérard Lopez formalizou a aquisição do clube belga da primeira divisão, décimo no ranking na temporada passada, por um montante indicado pela AFP, de 5 milhões de euros (contra 90% dos capital, pertencente ao tailandês Parioj Piempongsant) e 10 milhões de euros injetados no orçamento.

Lógica de plataforma para o chefe do LOSC

Após algumas semanas de negociações, a operação, agora concluída, pretende continuar desenvolvendo a visão do proprietário do LOSC sobre o treinamento de jovens. Assim, se a equipe belga, distante apenas 20 km de Lille, não for um "clube satélite LOSC", ela se tornará "uma plataforma destinada a atrair jovens jogadores belgas", disse Gérard Lopez, que concordou que o Excel Mouscron foi comprado por uma de suas empresas, e não pelo clube do norte da França. Observe que o LOSC já detinha, entre 2011 e 2015, 51% das ações do Excel Mouscron, mas teve que vendê-las para permitir que o proprietário de outro clube belga de primeira divisão, Ostend, adquirisse seu capital.

Como o Manchester City / Red Bull Football, mas elegante

O modelo que Gérard Lopez deseja construir em torno do LOSC é criar valor, não no marketing da marca (como Manchester City e Red Bull), mas na promoção do principal produto do clube: seus jogadores. O importante é vender de 80 a 120 milhões de euros de contratos, por temporada, e financiar o projeto, em vez de construir uma marca que permita a assinatura de patrocinadores importantes, assim como o PSG.

Além disso, a estruturação é interessante, porque não é uma holding controladora que aspira aos clubes torná-la uma marca única e global (como Man City), ou mesmo um clube emblemático que aspira o melhor (como pode Red Bull e seus clubes). A lógica de Gérard Lopez é mais pragmática: é a empresa Scoutly Limited, dirigida por Luis Campos, que inspira tudo.

Outras combinações de clubes não devem ser excluídas

A troca de jovens jogadores de 17 a 21 anos como um simples valor financeiro para os clubes. Ou uma maneira refinada de construir um modelo. O empresário luxemburguês já está negociando com o clube da primeira divisão Boavista Porto (por 51% das ações) e tem como alvo o clube brasileiro Fluminense, na mesma lógica.

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